Após a apresentação do Porsche GT3 R Hybrid no salão de Genebra no início, o primeiro modelo de competição híbrido da marca fez sua estréia em corridas de 24h, durante a 38º edição das 24 h de Nürburgring.
O veículo que conta com o motor boxer de 6 cilindros e 4,0 L de deslocamento e 480 cv. Mais um par de motores-geradores de 80 cv cada trabalhando no eixo dianteiro. Totalizando 640 cv disponíveis.
O sistema híbrido utilizado no veículo foi desenvolvido pela Williams para a F1. No lugar de baterias convencionais utiliza um volante de massa, girando até 40.000 rpm. Durante as frenagens o conjunto dianteiro trabalha como gerador, movendo o volante que armazena a energia devido sua inércia. Ele gira livre até que haja demanda, então o sistema passa a gerar a energia pela a rotação do volante, disponibilizando a potência extra nos eixos dianteiros por alguns instantes.
Com o GT3-R Hybrid a Porsche dá um passo a frente na luta pela primeira vitória em LeMans de um veículo híbrido, ao menos entre os GT. Também estende a vida do seu anacrônico e bem sucedido 911.
A Porsche investe pesado no veículo. Há quantos anos não se via um Porsche de fábrica? Com o apoio da equipe do Olaf Manthey a Porsche participa do VLN, o campeonato alemão de Endurance que corre exclusivamente em Nürburgring, mais precisamente no Nordschleife. E foi com a equipe do Olaf Manthey que fez sua estréia numa prova de 24h.
A 38º edição das 24h de Nürburgring foi uma das mais difíceis da história. Acontecendo em Maio, fugiu a regra das corridas de 24h na Europa que ocorrem no verão. Para não dividir as atenções com LeMans, a prova foi sob frio e com uma parte noturna mais longa. O lado positivo, e que também tornou a prova mais difícil, foi a forte participação das equipes de fábrica da Audi e BMW, juntamente com os carros privados. Incluindo aí a aparição de uma Ferrari, que à muito tempo não se via no "Grünnen Hölle", e o favorito Porsche da própria equipe do Olaf Manthey, que venceu as 3 últimas edições da prova.
Nesse cenário o Porsche GT3-R Hybrid liderou por 8 horas a prova. Mas acabou abandonando após 22:15' de prova, enquanto tinha uma volta de vantagem para o segundo colocado.
911 GT3 R Hybrid mit großartigem Auftritt
Manthey-Racing GmbH
Die Pechsträhne fand ihren traurigen Höhepunkt mit dem Ende der achtstündigen Führung des Porsche 911 GT3 R Hybrid. Bis dahin konnte der innovative Rennwagen aus Weissach den Beweis antreten, daß die von Porsche eingesetzte Technologie auf der Rennstrecke konkurrenzfähig ist und zugleich einen deutlichen Verbrauchsvorteil darstellt. Nach 22 Stunden und 15 Minuten rollte der orange-weiße 911 GT3 R Hybrid in Führung liegend im Streckenabschnitt Metzgesfeld mit Motorschaden aus. „Ich habe ein lautes Geräusch aus dem Heck gehört und plötzlich keinen Vortrieb gehabt“, beschrieb Werksfahrer Jörg Bergmeister das unvermittelte Ende der Siegträume. Wolfgang Dürheimer, Vorstand für Forschung und Entwicklung der Porsche AG, zog trotz des fehlendes Happy Ends eine positive Bilanz: „Der 911 GT3 R Hybrid hat bewiesen, daß sich höchste Performance und einzigartige Effizienz nicht ausschließen. Hybrid ist die Zukunft! Und wir haben heute sehr viel gelernt zu diesem Thema. Gerne hätten wir das Rennen beendet, doch es ist mir wichtig festzuhalten, daß bis zum Motorschaden der Wagen ohne jedwedes Problem gelaufen ist!“
A vitória caiu assim para o BMW M3 GT2. Seus pilotos afirmaram durante a prova que o carro não tinha desempenho para acompanhar os Audi e Porsche. E, em segundo, a Ferrari F-430 da equipe Farnbacher. A única Ferrari da prova. Mas as 8 horas que o Porsche Híbrido liderou demonstrou o potencial do carro enquanto os carros mais rápidos e favoritos estavam na pista.
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