Bertie (Til Schweiger) é um jovem que dirige seu Opel Manta tunado, assim como todos seus amigos. O Opel Manta é o que os une. Mas a versão do carro que foi produzido entre 82 e 88 era motivo de deboche, um radialista da rádio 88 adorava fazer piadas ridicularizando o carro e seus donos. Para azar de Bertie era a rádio que tocava as melhores músicas (rock'n'roll baby), e sua namorada mantinha a rádio sintonizada.
Então ele se invoca com um Yupie (uma espécie de playboy) e sua Benz (190E), e aposta cinco mil marcos alemães em uma corrida. Sua namorada entra em pânico, eles juntaram aquele dinheiro para conseguir um apartamento (eine Wohnung) e Bertie poder deixar a casa dos pais. A sua namorada lhe diz algo como, "ou o carro ou eu". Bem... Ele disse a verdade. Então ela vai para o ponto de ônibus e eis que surge uma Ferrari(348?) oferecendo carona. Trezentos mil marcos alemães era o preço do carro.
O filme é a aventura de envenenar um Opel Manta, ganhar 5 mil e reconquistar a amada. No meio do caminho uma jornalista grava o depoimento de Bertie: Não se trata só de um carro, é um sentimento de liberdade.
Depois de inúmeras aventuras para preparar seu carro, Bertie toma um porre de Jägermeister enquanto aguarda a corrida. Quando escuta no rádio a sua voz, sendo motivo de piada. Então eles partem para a rádio e dão um jeito de pegar o tal radialista. Bertie toma o microfone e manda: Qual a diferença entre um radialista e um cu? Não existe nenhuma!!! Essa é de longe a melhor cena do filme. Ele tinha tudo para fazer sucesso no Brasil. Existem defensores de Gol, Fusca, Opala, 147... Qualquer um se reconheceria no lugar de Bertie e vibraria com a cena. Bertie é um herói.
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